O que falta para que as energias renováveis ganhem o lugar de destaque que merecem no cenário Brasileiro?

*por Fernanda BuharbNovos Negócios | Inteligência de Negócio | Inteligência de Mercado | Expansão de Mercado na Brazil Asset Brokers

Alguns especialistas do setor dizem que existe um lack the empreendorismo no Brazil – afirmação na qual eu não concordo. Há outros especialistas, que acreditam na vertente a qual considero mas provavel que é a falta de interesse por parte do governo em investir e promover energias renováveis, como a energia solar e heólica que caminham bem distante do conhecimento do consumidor. Há ainda aqueles que digam que existe um “protecionismo”, o protecionismo que o governo tem de ser detentor de distribuição de uns principais nichos do mercado no país e defensor de um tipo de energia considerada por muitos mundialmente incerta, que é a energia hidroelétrica.

O Brazil tem um potencial de gerar luz solar e heólica a preços competivos, e de trazer os custos ao consumidor final bem perto do custo de tecnologias fósseis.

Para entendermos melhor, vamos colocar na perspectiva países como China e India, países emergentes e parceiros do Brazil os quais vem avançando no desenvolvimento de energia solar e heólica, assim como na elaboração e construção de tecnologias e projetos de casas sustentáveis. Países os quais o governo tem mostrado grande interesse em financiar e estabelecer parcerias com empresas do setor de energia sustentável.

Então porque o Brasil ainda não se despertou para as energias renováveis, sabendo que as secas e as mudanças climáticas tem tornado a água um recurso cada vez mais limitado? O que as industrias deste setor podem fazer para promover uma aceitação e um aumento de demanda por algo que é palpável e lucrativo não somente para a economia mas também para o planeta?

Independente da obesessão do governo brasileiro por hidrolétricas e energias fósseis, qual é a chave que as empresas que vendem energia renováveis ou as promovem ainda não viraram?

Acredito que as empresas de energias renováveis tem falhado em sua comunicação com a massa e com o governo, tem substimado o seu principal parceiro que é a cadeia consumidora, tem falhado na hora de se comunicar e com quem se comunicar, tem mostrado ineficiência em fazer a população que tem na aquisição da casa própria um dos seus maiores desejos e metas, entender que este é o futuro. Tem falhado em se comunicar e mostrar os beneficios de uma produto para um vasto público de produtores rurais.

No entanto, se o que escrevo aqui nesta matéria ainda parece algo distante para você leitor ou para você empresário, eu gostaría de somente lembrar que falo de um futuro bem próximo, estamos falando quase de um ontem, se trouxermos à discussão países bem menores que o Brasil que tem investido pesado neste tipo de tecnologia, como a Alemanha, Holanda e Bangladesh, enfatizando que o potencial de energia solar em qualquer região do Brasil é o dobro dos países mencionados.

Pelo histórico comportamental do governo brasileiro, quando as empresas de energias renováveis atentarem-se que um novo modelo de introdução e inserção de energia solar no mercado precisa ser feito, mudando o entendimento e mostrando não somente as necessidades de implantação desta tecnologia, bem como os o benefícios que as energias renováveis trazem para o cidadão comum, despertarão assim ao governo brasileiro um interesse em se consolidar e avançar neste tipo de tecnologia, afim de, ganhar a empatia do mercado, criando novos incentivos como hoje já acontece no setor do agronegócio.

Para o processo de implementação de renováveis deixar de ser meta e futurístico, é necessário a plena inserção e comprometimento por parte do Estado, para a divulgação e distribuição deste tipo de energia. O Estado tem a capacidade de fazer as coisas acontecerem de uma forma acelerada e colocar o Brasil a um nível de competitividade mundial, pois sem dúvida o governo tem as estruturas necessárias para viabiliazar avanços tecnológicos e logísticos para atenderem as demandas nas longínquas oriundas de todo Brasil e consequentemente aumentar o número de divisas consideravelmente.

Hoje temos um gap ou um gargalo de uma comunicação efetiva, persuasiva e um entendimento das grandes massas e potenciais investidores de quão benéfico e necessário é o acesso a energias renováveis em todo Brasil. Lembrando que persuadir é convencer o outro do que você acredita ou vende, é uma verdade a qual agrega valores, bem diferente de manipulação que é praticamente você forçar o outro a atender os seus interesses próprios afim de obter lucro, independente de quanto isto afete a economia e o meio ambiente.

A energia solar e a heólica dispensam tal abordagens de manipulação, é um produto tangível, a sua credibilidade independe dá endorsamento humano, está disponível, a população pode ver e sentir, é mais paupável que a luz que chega nas residências e indústrias brasileiras e em minha análise, o que falta, é a população entender melhor para desejar ter acesso e corroborar os anseios e expectativas de empresários do setor.

Não se trata de repor, mas de agregar e economizar para poder comercializar, além de poder atender diversos setores da população e gerar um impacto socioeconômico e ambiental positivo.

Fernanda Buharb

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