E-commerce: Como a logística brasileira vem evoluindo e crescendo em comparação ao restante do mundo?

Após governo anunciar que destinará R$ 18.8 bilhões à logística, especialista analisa futuro do e-commerce e mostra como está o Brasil, em um comparativo mundial

Em fevereiro, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que o governo destinará R$ 18.8 bilhões para impulsionar a modernização e crescimento da logística brasileira, gerando emprego e renda ao país. De acordo com a fala do ministro, dita durante o Intermodal South America, maior evento das Américas sobre transporte de cargas, logística e comércio exterior, o investimento busca reduzir custos do setor, ampliar a segurança de vias e aumentar a competitividade da produção nacional, reforçando o papel de liderança do Brasil na América Latina. 

O investimento em logística também impulsionará o crescimento de outros segmentos, como o e-commerce. Os últimos anos, marcados pelo período pós-pandemia, foram essenciais para o desenvolvimento do setor, no qual as logtechs investiram em grandes tecnologias para conseguirem manter os serviços com o aumento da demanda. 

Mas como está o desempenho do setor no Brasil em comparação aos demais países? E como estamos trabalhando para alcançar os níveis e tendências vistos em países como China e EUA, líderes do e-commerce mundial? 

Para Éder Medeiros, Diretor do Melhor Envio, plataforma de intermediação logística entre vendedores virtuais e transportadoras, o Brasil ainda enfrenta alguns desafios em relação à geografia e infraestrutura do país: “Geograficamente falando, somos o quinto maior país do mundo, mas sabemos que essa posição não está de acordo com o nosso grau de desenvolvimento econômico. Ainda há muitos endereços, principalmente fora dos centros urbanos, em que a logística de encomendas sofre grandes desafios. É o que acontece nas regiões Norte e Nordeste, por exemplo. Apesar da grande demanda, a dificuldade das transportadoras chegarem até os locais de entrega prejudicam o tempo e o valor do frete”. 

Mas não é só o governo que está investindo em modernização. De acordo com a Associação Brasileira dos Operadores Logísticos, as logtechs investem R$ 750 bilhões anuais para manter o setor atualizado. Esse dado, segundo o Banco Mundial, coloca o país em 61º no ranking global de desempenho logístico. 

O Melhor Envio, que tem como objetivo facilitar o acesso ao frete e otimizar os serviços logísticos para PMEs, é um exemplo disso. Nos últimos anos, a empresa investiu em centros de coleta e distribuição de encomendas, parcerias estratégicas com grandes marcas do mercado, programas de fidelidade para os empreendedores e uma evolução de um de seus principais produtos, o serviço de rastreamento de envios, nomeado de Melhor Rastreio. 

“Nosso objetivo é desburocratizar o acesso ao frete para quem trabalha com e-commerce. Para isso, analisamos constantemente as dores dos empreendedores para trazer soluções eficazes. Com um investimento maior no setor e uma consequente redução de problemas que empresas logísticas nem sempre conseguem solucionar,  como a dificuldade de acessar endereços do Norte e Nordeste, por exemplo, a tendência é que o setor fique ainda mais otimizado e cresça ainda mais nos próximos anos”, finaliza Medeiros. 

Sobre a empresa
O Melhor Envio é uma plataforma de intermediação de fretes para quem vende online, onde é possível cotar, gerar etiquetas de frete e realizar o rastreamento de pedidos. Atualmente, a empresa conta com 8 transportadoras integradas, que são: Correios, Jadlog, Latam Cargo, Azul Cargo Express, Via Mundo, Buslog, Loggi e Sequoia.

O Melhor Envio foi fundado em 2015, por Éder Medeiros, quando o empresário, que vendia seus produtos em e-commerce, sentiu na pele a dificuldade que um lojista enfrenta ao tentar encontrar um valor acessível de frete, além dos complexos de gestão de logística. Por conta disso, o fundador e atual CEO da companhia decidiu criar a empresa para oferecer fretes competitivos para lojistas de todo o Brasil.

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