Carvão ativado é usado pela CEDAE para tratar água com geosmina

Estação de tratamento de água do Guandu, que abastece grande parte do Rio de Janeiro

Para combater a geosmina, CEDAE recorre ao carvão ativado

Desde o início desta semana, moradores do Estado do Rio de Janeiro relatam que tem recebido em suas casas uma água
de má qualidade, mal cheirosa, com gosto ruim e cor amarelada. Após todos os relatos, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos
do Rio de Janeiro – CEADE, veio a público avisar aos consumidores que foram feitos estudos na água entregue a população
e que os problemas foram causados por algas. “Cabe informar que as amostras já analisadas desde terça-feira na Estação de Tratamento
do Guandu não apresentaram alteração quanto ao cheiro e ao gosto. Ao longo do sistema, porém, a água ainda pode apresentar gosto e
cheiro alterados em alguns locais. Por isto, a Cedae continuará monitorando todo o sistema de abastecimento ao longo da semana.” Disse
um dos representates.

Na última quinta-feira (09/01), a CEDAE anunciou que começará a usar de forma permanente a aplicação de carvão ativado pulverizado
 no início do tratamento da água. A empresa já ordenou que a aplicação seja realizada nos próximos dias. O método de uso do carvão ativado
já é usado em outros Estados (São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, por exemplo), onde o problema tem maior recorrência.

Mesmo com a CEDAE afirmando que a água está própria para consumo e dentro dos parâmetros exigidos pelo Ministério da Saúde,
os consumidores ainda relatam que estão ocorrendo casos de diarreia, febre e cólicas depois da água suja e com gosto de barro.

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