RJ Alimenta comemora a distribuição de um milhão de refeições

Foto: Uanderson Fernandes

Agora, Biblioteca Parque Estadual, no Centro, será novo ponto de entrega

O programa RJ Alimenta bateu a marca de um milhão de refeições servidas para a população em situação de vulnerabilidade social. Para celebrar esse momento, a Secretaria de Estado Desenvolvimento Social e Direitos Humanos assinou, com a secretária de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, um convênio para tornar a Biblioteca Parque Estadual, no Centro do Rio, o novo ponto de entrega das refeições. O projeto, lançado ano passado por conta da pandemia, foi prorrogado por seis meses.

– A população do nosso Estado necessita urgentemente de comida, diversão e arte, e o convênio com a Secretaria de Cultura vai proporcionar o sonho deles, que é o nosso também – enfatizou Bruno Dauaire, secretário de Desenvolvimento Social.

Durante a cerimônia realizada ontem no novo espaço de distribuição de alimentos, foi servido um jantar especial, além de apresentações musicais, leitura de poesias e distribuição de livros. Todos os protocolos de segurança para prevenção à Covid-19 foram respeitados.

– Essa parceria demonstra a vontade do Governo do Estado de atender todas as pessoas em situação de vulnerabilidade – destacou a secretária Danielle Barros.

– Estamos vivendo um cenário muito difícil. O projeto não se limita apenas ao fornecimento de refeições. Temos uma equipe de educadores e assistentes sociais para fazer uma abordagem humanizada – afirma Luiza Trabuco, superintendente de Segurança Alimentar e Nutricional

RJ Alimenta

O RJ Alimenta, uma parceria entre a Fundação Leão Xlll e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, visa resguardar uma das parcelas da população que mais sofreu com os impactos da pandemia. O projeto oferece, gratuitamente, café da manhã, almoço e jantar de segunda a domingo. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Leão Xlll, do total de pessoas que buscam pelas refeições do programa RJ Alimenta, 66,3% são homens e 32,5%, mulheres. Do total, 77,3% dos usuários afirmam ter outro local para almoçar, enquanto 22,7% não têm. Outro dado relevante é que 54,2% se apresentam como pessoas em situação de vulnerabilidade, enquanto 45,8% estão em situação de rua.

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