Programas de computador e robôs ameaçam empregos formais no Brasil

Um estudo realizado pelo Laboratório de Aprendizado de Máquina, em Finanças e Organizações da Universidade de Brasília (LAMFO-UnB), chegou à conclusão de que até o ano de 2026 mais de 54% dos empregos formais no Brasil deverão ser ocupados por programas de computador e robôs. Em sete anos, até 30 milhões de vagas podem desaparecer.
 

Os pesquisadores observaram que cerca de 25 milhões de pessoas  estão em profissões com probabilidade alta ou muito alta de automação. Veja na lista a seguir, as principais profissões (mais e menos) ameaçadas por robôs.

As 15 profissões com maior risco de serem substituídas por robôs:

1-Taquígrafo – 99,55%
2-Torrador de café – 99,52%
3-Cobrador de transportes coletivos (exceto trem) – 99,36%
4-Recepcionista de hotel – 99,13%
5-Cumim (auxiliar de garçom) – 98,11%
6-Salgador de alimentos – 97,72%
7-Serrador de madeira – 96,17%
8-Mestre de galvanoplastia – 95,37%
9-Leiloeiro – 93,87%
10-Gerente de almoxarifado – 93,40%
11-Coletor de lixo domiciliar – 89,32%
12-Alinhador de pneus – 89,02%
13-Afiador de cutelaria -88,38%
14-Carpinteiro de obras – 84,29%
15-Tingidor de roupas -83,04%

As 15 ocupações de menor risco de automação:

1-Engenheiro de telecomunicações – 0,38%
2-Psicanalista – 0,39%
3-Engenheiros de sistemas operacionais em computação – 0,47%
4-Conservador-restaurador de bens culturais – 0,58%
5-Analista de suporte computacional – 0,61%
6-Técnico de enfermagem – 0,84%
7-Estatístico – 0,96%
8-Agente de ação social – 0,98%
9-Médico oftalmologista – 0,98%
10-Artesão com material reciclável – 1,00%
11-Tecnólogo em gestão hospitalar – 1,35%
12-Gerente de recursos humanos – 1,37%
13-Perito contábil – 1,40%
14-Gerontólogo- 2,21%
15-Fonoaudiólogo educacional – 2,43%

Em uma entrevista recente, o professor Pedro Henrique Melo Albuquerque, do departamento de Administração da UnB deu uma dica para que os profissionais não fiquem para trás com essas transformações: “O profissional que já está no mercado, precisa avaliar se aquilo que ele faz hoje é extremamente rotineiro. Então, para não ser surpreendido, precisa investir em capacitação, em funções mais cognitivas, que exigem criatividade, improviso e contato humano”.

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