Necessidade do isolamento faz com que médicos invistam no teleatendimento
O foco é o coronavírus, claro. Mas todas as outras doenças e problemas de saúde continuam existindo e precisam ser tratados, mesmo com isolamento social. Por isso o Ministério da Saúde facilitou o atendimento à distância, mudando a rotina de profissionais e pacientes – além de manter parte da economia funcionando em tempos de crise.
Consultórios fechados reabriram recentemente no formato teleconsulta. Foi o caso da Dra. Yara Dantas, especialista em Geriatria e Nutrologia, dois setores fundamentais no momento. “Os idosos são o principal grupo de risco e precisam de cuidados especiais. Além disso, já está comprovado que obesidade é um fator que aumenta consideravelmente o risco, especialmente entre os mais jovens. Por isso é fundamental ter cuidados especiais com a alimentação, que além de tudo reforçam nossa imunidade”, explica Yara.
O urologista José Alexandre Araújo também retomou os atendimentos, na versão online – e isso depois de ter passando pela experiência dele mesmo ter contraído o Coronavírus. Recuperado, ele retomou os trabalhos para atender uma clientela que inclui, por exemplo, aqueles que sofrem de incontinência urinária – e que somam 10 milhões, só no Brasil.
“A realidade do Coronavírus é alarmante, mas as outras doenças continuam existindo. Já atendi um bom número de pacientes e tem funcionado bem, na medida do possível. No caso da incontinência, por exemplo, é importante ficar atento aos sintomas (como o número de vezes que vai ao banheiro, por exemplo) e consultar seu médico com regularidade. Com a teleconsulta conseguimos manter o necessário acompanhamento do paciente” explica José Alexandre.
Fotos: Carla Josephyne
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