Europa quer ampliar vida útil de aparelhos celulares; entenda

Foto: Pixabay

Você já deve ter ouvido falar sobre obsolescência programada, uma medida proposital que fabricantes de aparelhos eletrônicos tomam para que um produto perca a funcionalidade ou se torne obsoleto depois de um tempo específico. Essa decisão busca forçar consumidores a continuarem comprando novas gerações do mesmo item, como aparelho celular, notebook ou televisão.

Com o objetivo de coibir a obsolescência programada e o consumo, a Comissão Europeia decidiu criar uma regra que força empresas fabricantes de smartphones a fornecerem as peças para conserto e manutenção de aparelhos. Se essa medida for aprovada, será obrigatório que empresas disponibilizem pelo menos 15 peças para conserto de celulares por cinco anos após o seu lançamento.

Isso garantirá que consumidores possam aproveitar o seu produto por um tempo prolongado, mas ainda não resolve o problema de software suportado, como é o caso das atualizações no Android e iOS. Por exemplo, para baixar um aplicativo ou jogo é preciso de uma versão mínima de cada sistema operacional, e para algumas pessoas só é possível acessar conteúdo nos navegadores após certo tempo. Um ponto positivo é que existem opções de entretenimento compatíveis com navegadores de dispositivos móveis, como é o caso das melhores casas de apostas para saque, que demandam apenas conexão à internet e acesso a um aparelho para que usuários deem seus palpites no esporte e torneio de sua escolha. Essas plataformas ainda trazem uma diversidade de meios de depósito e saque, pagando a vencedores de forma rápida e simples. 

Justificativa

A proposta da União Europeia tem como objetivo reduzir as emissões de carbono pela indústria de fabricação de celulares. Isso porque, segundo o Financial Times, expandir a vida útil desses aparelhos em cinco anos pode eliminar a poluição equivalente a cinco milhões de carros. Ao obrigar as fabricantes a oferecerem itens mais duráveis, a União Europeia acredita que será possível reduzir o lixo eletrônico e as taxas de reciclagem do continente.

Para garantir que os aparelhos sejam vendidos com baterias de alta qualidade, as empresas ainda precisarão fazer testes de bateria. A regra também forçaria as empresas a oferecerem acesso garantido aos consumidores à substituição de baterias, carregadores, monitores, bandejas de cartão SIM/memória e tampas traseiras.

Se essa proposta for adotada por toda a Europa, passará a haver uma nova etiqueta energética em tablets e smartphones de forma semelhante à etiqueta que já existe nas televisões comercializadas no continente.

Huawei lança novo smartphone

Fora da Europa, a Huawei Technologies lançou recentemente um novo smartphone com software e tela fabricados em território chinês. O novo celular apresenta diversas inovações chinesas desenvolvidas para substituir a tecnologia americana, já que as tensões entre China e Estados Unidos vêm aumentando.

A linha Mate 50 tem um sistema operacional parecido com o Android, chamado Harmony. Já as mensagens de satélite usam um sistema de navegação que substitui o GPS, chamado de Beidou, que permite a comunicação quando não houver conexões Wi-Fi, 4G ou 3G disponíveis. Além disso, o Mate 50 tem uma tela de proteção de 6,7 polegadas desenvolvida pela Huawei e chamada de Kunlun Glass.

Essas mudanças foram necessárias por conta das restrições comerciais que Washington impôs à empresa em 2020, levando a um projeto de reconstrução da cadeia de suprimentos para que não dependa de fornecedores estadunidenses. Em agosto, Ren Zhengfei, o fundador da companhia, alertou que a campanha dos EUA para barrar a China poderia ter como consequências uma recessão econômica prolongada para o país.

Hoje em dia, a Huawei precisa comprar apenas algumas peças do país norte-americano, como os processadores da Qualcomm que alimentam a série Mate 50. A empresa é uma das maiores e mais importantes do setor de tecnologia da China, sendo considerada líder mundial em redes sem fio. 

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